Copa de 1930
- Rosas,
pioneiro às avessas
O primeiro gol contra em Mundiais foi
do zagueiro mexicano Manuel Rosas, ao desviar de cabeça um chute do chileno
Subiabre. Esse foi o segundo tento do Chile na vitória por 3 x 0 sobre o
México. Rosas também é o primeiro atleta a converter uma penalidade máxima em
Copas. No jogo contra a Argentina, o México saiu derrotado por 6 x 3, mas Rosas
deixou o dele aos 38 minutos do primeiro tempo.
- Seleção
real
O rei da Romênia Carol III foi
responsável por selecionar, pessoalmente, os jogadores que iriam disputar a
Copa do Mundo de 1930 no Uruguai. Ele ainda conseguiu uma licença remunerada
aos funcionários de empresas inglesas, que estavam sendo pressionados para não
aceitarem a convocação.
Copa de 1934
- Tudo em
branco
Na disputa pela terceira colocação do
Mundial de 1934, Áustria e Alemanha entraram em campo com camisas brancas. Os
austríacos, então, vestiram o uniforme do clube italiano Napoli. Ganharam a
simpatia da torcida, mas o jogo ficou 3 x 2 para os alemães.
Copa de 1938
- Diamante
negro
Leônidas da Silva, inventor da
bicicleta no futebol, foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1938, tendo
balançado as redes nas quatro partidas que disputou na competição. O “diamante
negro”, como era conhecido, é, ainda hoje, o único jogador brasileiro que fez
gols em todos os jogos que disputou em Mundiais – ele também disputou a Copa de
1934.
- Derrota
de Hitler
Após conseguir sediar as Olimpíadas de
1936, a Alemanha, que vivia sob o regime nazista, tentou levar a Copa para o
país. A princípio, a concorrente dos alemães seria a Argentina, que acreditava
em um rodízio de continentes para sediar o Mundial. Em 13 de agosto de 1936, os
dirigentes da FIFA se reuniram no Congresso da entidade, em Berlim, para
votarem a futura sede. A França também apresentou candidatura, incentivada pelo
presidente da FIFA, Jules Rimet. Dos 54 países filiados à entidade, 23 tinham
direito a voto. Deles, 19 votaram a favor dos franceses. A Argentina resolveu
boicotar o Mundial, juntando-se ao Uruguai, ainda ressentido pela ausência da
maioria dos europeus em 1930.
Copa de 1950
- A final
que não era
O Mundial de 1950 foi o único a não ter
final nos moldes clássicos. Apesar de Brasil e Uruguai terem feito a partida
que valia o título, a disputa foi feita em um quadrangular. Para sorte dos
organizadores, Brasil e Uruguai eram as únicas equipes com chances de título na
última rodada. Os brasileiros tinham a vantagem do empate, mas perderam de
virada no episódio conhecido como “Maracanazo”.
Copa de 1954
- Que
ferrolho é esse?
Foi na Copa do Mundo de 1954 o recorde
de gols em uma mesma partida. O jogo Áustria 7 x 5 Suíça marcou o feito.
Somente no primeiro tempo, o placar já era de 5 x 4 para os austríacos. E isso
porque a seleção suíça era conhecida pelo esquema “ferrolho”, com uma forte
retranca e poucas jogadas ofensivas.
- Sem jogo de compadre
O
regulamento da primeira fase em 1954 previa a classificação de duas equipes de
cada chave para a segunda fase. No último jogo do grupo, o Brasil empatava em 1
x 1 com a Iugoslávia, resultado que qualificava as duas equipes. Os iugoslavos
fizeram inúmeros gestos em inglês tentando explicar que o resultado era
suficiente para ambos. Os brasileiros não entenderam e tentaram, até o último
instante, o gol da vitória.
Copa de 1958
- Descrença
vencida em campo
Na copa de 1958, os brasileiros saíram
desacreditados rumo à competição. Os franceses, por exemplo, não acreditavam no
potencial da Seleção e a chamavam de “imatura”. Tudo mudou em campo. A própria
seleção francesa, após perder para o Brasil por 5 x 2, admitiu que naquela
competição a taça já era dos brasileiros.
- Nasce o
Rei
Pelé marcou o gol brasileiro na partida
em que a seleção venceu por 1 x 0 o País de Gales e se tornou o futebolista
mais jovem a marcar em Mundiais, até a época. Ele, ainda hoje, é o jogador mais
novo da história a ser campeão mundial, com apenas 17 anos.
- Rede não balançou
O
jogo entre Brasil e Inglaterra na Copa do Mundo de 1958 entrou para a história
por ser o primeiro 0 x 0 da história dos Mundiais.
Copa de 1962
- Reconhecimento
tardio
Levou 31 anos para que o atacante
iugoslavo Jerkovic fosse reconhecido, oficialmente, o artilheiro isolado do
Mundial de 1962, com cinco gols. Antes, ele dividia o título com outros cinco
atletas. Isso porque no jogo entre Iugoslávia 5 x 0 Colômbia, Jerkovic marcou
três vezes, mas apenas dois tentos foram contabilizados para ele. Em 1993, a
FIFA corrigiu o erro.
- Depois, só Maradona
Mané
Garrincha teve no Chile a maior atuação individual de um jogador em um Mundial,
pelo menos até 1986, quando Diego Maradona também entrou para a seletíssima
galeria dos jogadores a quem se atribui grande parte do mérito por um título
mundial. Para se ter uma ideia, Garrincha jogou a final com 38 graus de febre e
bastante debilitado, mas a simples presença dele assustou o treinador tcheco
Rudolf Vytlacil, que pôs dois homens para marcá-lo.
Copa de 1966
- Dieta
de hinos
Na época da Copa do Mundo de 1966, a
Inglaterra não tinha relações diplomáticas com a Coreia do Norte e, por isso, o
hino do país asiático não seria tocado antes dos jogos. Para evitar problema
diplomático, o comitê organizador da competição decidiu não tocar nenhum hino
nacional, o que passou a ocorrer somente após a eliminação dos norte coreanos.
- O primeiro mascote
A
Copa do Mundo da Inglaterra foi a primeira a ter um mascote oficial da
competição, criado a partir de um pedido do Comitê Organizador. O leão, símbolo
do Império Britânico, foi estilizado e virou Willie. A ideia era arrecadar
dinheiro com a venda de produtos relacionados ao bichinho. Desde então, toda
edição do Mundial conta com mascote oficial.
- Zebra
coreana
Considerada uma das maiores zebras da
história das Copas, a vitória da Coreia do Norte por 1 x 0 sobre a Itália
classificou os asiáticos para a fase seguinte e eliminou os, até então,
bicampeões mundiais. Foi a primeira vitória de uma seleção da Ásia em Mundiais.
- Depois, só Maradona
Mané
Garrincha teve no Chile a maior atuação individual de um jogador em um Mundial,
pelo menos até 1986, quando Diego Maradona também entrou para a seletíssima
galeria dos jogadores a quem se atribui grande parte do mérito por um título
mundial. Para se ter uma ideia, Garrincha jogou a final com 38 graus de febre e
bastante debilitado, mas a simples presença dele assustou o treinador tcheco
Rudolf Vytlacil, que pôs dois homens para marcá-lo.
Copa de 1970
- Derreteram
o troféu
O tricampeonato conquistado pelo Brasil
na Copa do Mundo de 1970 rendeu a posse definitiva da taça Jules Rimet à
seleção. Mas, em 1983, o troféu foi roubado da sede da CBF e o ouro foi
derretido. No ano seguinte, a FIFA fez uma réplica da taça e deu de presente
para o Brasil
Copa de 1974
- Posse
transitória
Com a posse definitiva da taça Jules
Rimet pelo Brasil, a FIFA colocou em disputa um novo troféu – o mesmo que é
disputado atualmente – batizado de Copa do Mundo da FIFA. Chegou-se a cogitar
em dar o nome do prêmio de taça Pelé. A nova taça foi escolhida entre 53
projetos enviados à entidade máxima do futebol. A peça foi feita pelo escultor
italiano Silvio Gazzaniga, mede 37cm de altura, pesa 5kg e é de ouro maciço. O
troféu passou a ter a posse transitória pelos países campeões até o Mundial
seguinte.
- Duas Alemanhas
Coincidentemente,
a Copa de 1974, realizada na Alemanha Ocidental, foi a primeira a ter a
presença da Alemanha Oriental, Divididas por causa da Guerra Fria, os países
caíram na mesma chave na primeira fase. A vizinha oriental venceu os anfitriões
por 1 x 0.
Copa de 1978
- Goleada
suspeita
A Copa de 1978 foi marcada por uma das
maiores suspeitas dos Mundiais. Nas quartas de finais, no formato de dois
grupos, com quatro seleções em cada, a Argentina necessitava ganhar por quatro
gols ou mais de diferença do Peru para ficar com a vaga na decisão, superando
assim o saldo de gols do Brasil. Os argentinos venceram por 6 x 0.
Copa de 1982
- Pênaltis
nas semifinais
A primeira decisão por pênaltis em
Copas aconteceu na partida entre Alemanha e França, válida pelas semifinais do
Mundial de 1982. Após empate em 1 x 1 no tempo normal, o jogo foi para a
prorrogação. Os franceses abriram 3 x 1, mas os alemães buscaram o empate. Nas
penalidades, cada seleção perdeu uma cobrança, mas, na hora dos pênaltis
alternados o goleiro alemão Schumacher fez nova defesa e seu companheiro
converteu o tiro seguinte.
Copa de 1986
- Pelé
“vetado” por Telê
A desconfiança da torcida brasileira
com a seleção era tão grande antes da Copa do Mundo de 1986 que Pelé, aos 45
anos, se ofereceu para defender a equipe do técnico Telê Santana. Em entrevista
a uma revista de circulação nacional, o ex-jogador disse que poderia ajudar a
seleção se o treinador desse tempo para ele se preparar. Telê recusou a ideia.
Copa de 1990
- 518
minutos invicto
O goleiro italiano Zenga bateu o
recorde de minutos sem levar gols em Copas. Ele só foi vazado no segundo tempo
da sexta partida da sua equipe, a semifinal contra a Argentina, que terminou 1
x 1 e em vitória dos sul-americanos nos pênaltis. Curiosamente, o gol argentino
saiu numa falha de Zenga. A marca anterior era do goleiro alemão Maier, que
somou 475 minutos invictos entre as Copas de 74 e 78.
Copa de 1994
- É
tetra. É tetra
A Copa do Mundo de 1994 foi a primeira
da história a ser decidida na disputa por pênaltis. Brasil e Itália empataram
no tempo normal e na prorrogação por 0 x 0. Nas penalidades, os brasileiros
levaram a melhor por 3 x 2 e ficaram com o tetracampeonato.
Copa de 1998
- Mais
dois grupos
A Copa do Mundo da França foi a
primeira com 32 seleções (número atual de participantes). Com isso, a fase de
grupos passou a ter duas novas chaves e apenas o primeiro e o segundo passavam
à segunda fase. Regra diferente do Mundial anterior, em que os melhores
terceiros também avançaram
Copa de 2002
- O velho
Bora
O sérvio Velibor “Bora” Milutinovic
disputou a quinta Copa do Mundo seguida como treinador, comandando a China.
Antes, ele havia treinado México (1986), Costa Rica (1990), EUA (1994) e
Nigéria (1998). Apenas com a China ele não passou da primeira fase.
Copa de 2006
- Cabeçada
fora de hora
A Copa da Alemanha foi a segunda da
história a ser decidida nos pênaltis. A primeira foi no tetracampeonato
brasileiro, em 1994. Na partida decisiva de 2006, entre França e Itália, o
placar no tempo normal foi de 1 x 1. A prorrogação terminou 0 x 0 e nas penalidades
os italianos levaram a melhor. Mas o episódio que marcou o jogo foi a cabeçada
de Zidane no italiano Materazzi, que rendeu uma expulsão no último jogo da
carreira do francês.
Copa de 2010
- Rompida
tradição de 18 edições
A final entre Espanha e Holanda, na
Copa de 2010, foi a primeira sem a participação de Alemanha, Argentina, Brasil
e Itália. Nas outras 18 edições, pelo menos uma dessas quatro seleções
disputaram a final.
Fizemos pesquisa na Internet e usamos o Word
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