terça-feira, 10 de junho de 2014

CURIOSIDADES SOBRE AS COPAS DO MUNDO

Copa de 1930

  • Rosas, pioneiro às avessas
O primeiro gol contra em Mundiais foi do zagueiro mexicano Manuel Rosas, ao desviar de cabeça um chute do chileno Subiabre. Esse foi o segundo tento do Chile na vitória por 3 x 0 sobre o México. Rosas também é o primeiro atleta a converter uma penalidade máxima em Copas. No jogo contra a Argentina, o México saiu derrotado por 6 x 3, mas Rosas deixou o dele aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • Seleção real
O rei da Romênia Carol III foi responsável por selecionar, pessoalmente, os jogadores que iriam disputar a Copa do Mundo de 1930 no Uruguai. Ele ainda conseguiu uma licença remunerada aos funcionários de empresas inglesas, que estavam sendo pressionados para não aceitarem a convocação.   
Copa de 1934
  • Tudo em branco
Na disputa pela terceira colocação do Mundial de 1934, Áustria e Alemanha entraram em campo com camisas brancas. Os austríacos, então, vestiram o uniforme do clube italiano Napoli. Ganharam a simpatia da torcida, mas o jogo ficou 3 x 2 para os alemães.  

Copa de 1938
  • Diamante negro
Leônidas da Silva, inventor da bicicleta no futebol, foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1938, tendo balançado as redes nas quatro partidas que disputou na competição. O “diamante negro”, como era conhecido, é, ainda hoje, o único jogador brasileiro que fez gols em todos os jogos que disputou em Mundiais – ele também disputou a Copa de 1934.
  • Derrota de Hitler
Após conseguir sediar as Olimpíadas de 1936, a Alemanha, que vivia sob o regime nazista, tentou levar a Copa para o país. A princípio, a concorrente dos alemães seria a Argentina, que acreditava em um rodízio de continentes para sediar o Mundial. Em 13 de agosto de 1936, os dirigentes da FIFA se reuniram no Congresso da entidade, em Berlim, para votarem a futura sede. A França também apresentou candidatura, incentivada pelo presidente da FIFA, Jules Rimet. Dos 54 países filiados à entidade, 23 tinham direito a voto. Deles, 19 votaram a favor dos franceses. A Argentina resolveu boicotar o Mundial, juntando-se ao Uruguai, ainda ressentido pela ausência da maioria dos europeus em 1930.

Copa de 1950
  • A final que não era
O Mundial de 1950 foi o único a não ter final nos moldes clássicos. Apesar de Brasil e Uruguai terem feito a partida que valia o título, a disputa foi feita em um quadrangular. Para sorte dos organizadores, Brasil e Uruguai eram as únicas equipes com chances de título na última rodada. Os brasileiros tinham a vantagem do empate, mas perderam de virada no episódio conhecido como “Maracanazo”.   
Copa de 1954
  • Que ferrolho é esse?
Foi na Copa do Mundo de 1954 o recorde de gols em uma mesma partida. O jogo Áustria 7 x 5 Suíça marcou o feito. Somente no primeiro tempo, o placar já era de 5 x 4 para os austríacos. E isso porque a seleção suíça era conhecida pelo esquema “ferrolho”, com uma forte retranca e poucas jogadas ofensivas.
  • Sem jogo de compadre
O regulamento da primeira fase em 1954 previa a classificação de duas equipes de cada chave para a segunda fase. No último jogo do grupo, o Brasil empatava em 1 x 1 com a Iugoslávia, resultado que qualificava as duas equipes. Os iugoslavos fizeram inúmeros gestos em inglês tentando explicar que o resultado era suficiente para ambos. Os brasileiros não entenderam e tentaram, até o último instante, o gol da vitória. 
Copa de 1958
  • Descrença vencida em campo
Na copa de 1958, os brasileiros saíram desacreditados rumo à competição. Os franceses, por exemplo, não acreditavam no potencial da Seleção e a chamavam de “imatura”. Tudo mudou em campo. A própria seleção francesa, após perder para o Brasil por 5 x 2, admitiu que naquela competição a taça já era dos brasileiros.
  • Nasce o Rei    
Pelé marcou o gol brasileiro na partida em que a seleção venceu por 1 x 0 o País de Gales e se tornou o futebolista mais jovem a marcar em Mundiais, até a época. Ele, ainda hoje, é o jogador mais novo da história a ser campeão mundial, com apenas 17 anos.
  • Rede não balançou
O jogo entre Brasil e Inglaterra na Copa do Mundo de 1958 entrou para a história por ser o primeiro 0 x 0 da história dos Mundiais.
Copa de 1962
  • Reconhecimento tardio
Levou 31 anos para que o atacante iugoslavo Jerkovic fosse reconhecido, oficialmente, o artilheiro isolado do Mundial de 1962, com cinco gols. Antes, ele dividia o título com outros cinco atletas. Isso porque no jogo entre Iugoslávia 5 x 0 Colômbia, Jerkovic marcou três vezes, mas apenas dois tentos foram contabilizados para ele. Em 1993, a FIFA corrigiu o erro.
  • Depois, só Maradona
Mané Garrincha teve no Chile a maior atuação individual de um jogador em um Mundial, pelo menos até 1986, quando Diego Maradona também entrou para a seletíssima galeria dos jogadores a quem se atribui grande parte do mérito por um título mundial. Para se ter uma ideia, Garrincha jogou a final com 38 graus de febre e bastante debilitado, mas a simples presença dele assustou o treinador tcheco Rudolf Vytlacil, que pôs dois homens para marcá-lo. 
Copa de 1966
  • Dieta de hinos
Na época da Copa do Mundo de 1966, a Inglaterra não tinha relações diplomáticas com a Coreia do Norte e, por isso, o hino do país asiático não seria tocado antes dos jogos. Para evitar problema diplomático, o comitê organizador da competição decidiu não tocar nenhum hino nacional, o que passou a ocorrer somente após a eliminação dos norte coreanos.  
  • O primeiro mascote
A Copa do Mundo da Inglaterra foi a primeira a ter um mascote oficial da competição, criado a partir de um pedido do Comitê Organizador. O leão, símbolo do Império Britânico, foi estilizado e virou Willie. A ideia era arrecadar dinheiro com a venda de produtos relacionados ao bichinho. Desde então, toda edição do Mundial conta com mascote oficial. 
  • Zebra coreana
Considerada uma das maiores zebras da história das Copas, a vitória da Coreia do Norte por 1 x 0 sobre a Itália classificou os asiáticos para a fase seguinte e eliminou os, até então, bicampeões mundiais. Foi a primeira vitória de uma seleção da Ásia em Mundiais. 
  • Depois, só Maradona
Mané Garrincha teve no Chile a maior atuação individual de um jogador em um Mundial, pelo menos até 1986, quando Diego Maradona também entrou para a seletíssima galeria dos jogadores a quem se atribui grande parte do mérito por um título mundial. Para se ter uma ideia, Garrincha jogou a final com 38 graus de febre e bastante debilitado, mas a simples presença dele assustou o treinador tcheco Rudolf Vytlacil, que pôs dois homens para marcá-lo. 
Copa de 1970
  • Derreteram o troféu
O tricampeonato conquistado pelo Brasil na Copa do Mundo de 1970 rendeu a posse definitiva da taça Jules Rimet à seleção. Mas, em 1983, o troféu foi roubado da sede da CBF e o ouro foi derretido. No ano seguinte, a FIFA fez uma réplica da taça e deu de presente para o Brasil

Copa de 1974
  • Posse transitória
Com a posse definitiva da taça Jules Rimet pelo Brasil, a FIFA colocou em disputa um novo troféu – o mesmo que é disputado atualmente – batizado de Copa do Mundo da FIFA. Chegou-se a cogitar em dar o nome do prêmio de taça Pelé. A nova taça foi escolhida entre 53 projetos enviados à entidade máxima do futebol. A peça foi feita pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga, mede 37cm de altura, pesa 5kg e é de ouro maciço. O troféu passou a ter a posse transitória pelos países campeões até o Mundial seguinte.  
  • Duas Alemanhas
Coincidentemente, a Copa de 1974, realizada na Alemanha Ocidental, foi a primeira a ter a presença da Alemanha Oriental, Divididas por causa da Guerra Fria, os países caíram na mesma chave na primeira fase. A vizinha oriental venceu os anfitriões por 1 x 0.  
Copa de 1978
  • Goleada suspeita
A Copa de 1978 foi marcada por uma das maiores suspeitas dos Mundiais. Nas quartas de finais, no formato de dois grupos, com quatro seleções em cada, a Argentina necessitava ganhar por quatro gols ou mais de diferença do Peru para ficar com a vaga na decisão, superando assim o saldo de gols do Brasil. Os argentinos venceram por 6 x 0.  
Copa de 1982
  • Pênaltis nas semifinais
A primeira decisão por pênaltis em Copas aconteceu na partida entre Alemanha e França, válida pelas semifinais do Mundial de 1982. Após empate em 1 x 1 no tempo normal, o jogo foi para a prorrogação. Os franceses abriram 3 x 1, mas os alemães buscaram o empate. Nas penalidades, cada seleção perdeu uma cobrança, mas, na hora dos pênaltis alternados o goleiro alemão Schumacher fez nova defesa e seu companheiro converteu o tiro seguinte.  
Copa de 1986
  • Pelé “vetado” por Telê
A desconfiança da torcida brasileira com a seleção era tão grande antes da Copa do Mundo de 1986 que Pelé, aos 45 anos, se ofereceu para defender a equipe do técnico Telê Santana. Em entrevista a uma revista de circulação nacional, o ex-jogador disse que poderia ajudar a seleção se o treinador desse tempo para ele se preparar. Telê recusou a ideia.
Copa de 1990
  • 518 minutos invicto
O goleiro italiano Zenga bateu o recorde de minutos sem levar gols em Copas. Ele só foi vazado no segundo tempo da sexta partida da sua equipe, a semifinal contra a Argentina, que terminou 1 x 1 e em vitória dos sul-americanos nos pênaltis. Curiosamente, o gol argentino saiu numa falha de Zenga. A marca anterior era do goleiro alemão Maier, que somou 475 minutos invictos entre as Copas de 74 e 78.  
Copa de 1994
  • É tetra. É tetra
A Copa do Mundo de 1994 foi a primeira da história a ser decidida na disputa por pênaltis. Brasil e Itália empataram no tempo normal e na prorrogação por 0 x 0. Nas penalidades, os brasileiros levaram a melhor por 3 x 2 e ficaram com o tetracampeonato.
Copa de 1998
  • Mais dois grupos
A Copa do Mundo da França foi a primeira com 32 seleções (número atual de participantes). Com isso, a fase de grupos passou a ter duas novas chaves e apenas o primeiro e o segundo passavam à segunda fase. Regra diferente do Mundial anterior, em que os melhores terceiros também avançaram
Copa de 2002
  • O velho Bora
O sérvio Velibor “Bora” Milutinovic disputou a quinta Copa do Mundo seguida como treinador, comandando a China. Antes, ele havia treinado México (1986), Costa Rica (1990), EUA (1994) e Nigéria (1998). Apenas com a China ele não passou da primeira fase.
Copa de 2006
  • Cabeçada fora de hora
A Copa da Alemanha foi a segunda da história a ser decidida nos pênaltis. A primeira foi no tetracampeonato brasileiro, em 1994. Na partida decisiva de 2006, entre França e Itália, o placar no tempo normal foi de 1 x 1. A prorrogação terminou 0 x 0 e nas penalidades os italianos levaram a melhor. Mas o episódio que marcou o jogo foi a cabeçada de Zidane no italiano Materazzi, que rendeu uma expulsão no último jogo da carreira do francês.
Copa de 2010
  • Rompida tradição de 18 edições
A final entre Espanha e Holanda, na Copa de 2010, foi a primeira sem a participação de Alemanha, Argentina, Brasil e Itália. Nas outras 18 edições, pelo menos uma dessas quatro seleções disputaram a final. 


Fizemos pesquisa na Internet e usamos o Word

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